Episódio 1 – A relação com a Escrita
Breve
Introdução
O autor destaca o fato de se estreitar a sua relação
com o todo, fazer você perder o medo das palavras, ganhar intimidade com elas,
com a escrita e, claro, escrever de forma clara e concisa. Bial quer
compartilhar com o leitor as suas experiências técnicas, seus processos, suas
dúvidas e convicções também, para desenvolver e aprimorar o ato de escrever.
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Reprodução: Twitter
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A sua relação com o texto, e ele
acha que isso ocorre com todo mundo, começou, é claro, como leitor. Ele se
apaixonou pelos livros, que significavam como portas e janelas, para o mundo e
para outros mundos, para a imaginação, para a informação.
Então, chegou um momento em que ele
teve de se decidir que vestibular ele iria fazer, qual seria sua vida
profissional. Ele decidiu que iria fazer alguma coisa, que fosse fácil para
ele, que fosse próximo, que fosse agradável. E aí era escrever, como leitor se tornou escritor, uma consequência
natural de todo mundo que lê, aprende a escrever, minimamente.
Assim, essa sua experiência, essa
sua relação com o texto, que vem do coração, de paixão, que se instala em sua
cabeça, é que tem a ideia de compartilhar o curso em pauta.
Para que serve a Técnica?
Entre tratados e mais tratados de
literatura comparada, de jornalismo, oficinas de texto, entre tantos manuais e
guias que indicam técnicas de escrever, e elas existem, poucos se perguntam, ou
tentam responder para que que serve a técnica. Qual é a principal função oculta
que tem. E ele nos diz: “Domar a angústia!”. “Porque a angústia nos move a
fazer qualquer coisa, a tomar atitudes, a entrar em ação, a escrever”. E a
técnica, nesse sentido, vem a auxiliar você a criar canais para que essa
angústia venha e caminhe em direção, tenha vazão, e sirva para alguma coisa,
tanto para você, como para os outros.
Os Desafios da Escrita
Entre as qualidades humanas que devem
servir a causa de escrever, é claro que a inteligência, a sensibilidade, a
capacidade de observação, de experimentar as coisas, e voltar para contar o que
experimentou, tudo isso é necessário. Mas se fosse para indicar uma qualidade e
essa nos desafia, é a coragem, tem que ter coragem para escrever, de rasgar os
véus que cobrem seus desejos e deitá-los ao papel, à tela do computador, ao
alcance dos olhos de todos.
Porque mesmo que escrever seja um
ato solitário, depois de escrito, “o texto pertence ao mundo!”. Por isso, é
preciso ter claro o que se diz, o que se quer dizer, e tudo aquilo que se diz
sem querer. Uma vírgula fora do lugar, um verbo mal conjugado, podem fazer um
baita estrago, diz. Não faltam casos de tragédias provocadas por erros de
comunicação e interpretação de texto, afirma.
Os Caminhos da Escrita
“Eu sou Pedro Bial, jornalista e
convido você a percorrer comigo o caminho em busca de repertório, técnica e
regras e ausência e necessidade de se livrar delas, enfim, sobre a aventura e a
delícia que é ler e escrever. E que no fim é sobre a própria vida, a nossa vida”.
Pergunta-se, ao fim: “Quer receber
exercícios, reflexões e referências literárias?”; “Que tal trocar experiências
com outras pessoas nessa busca por desenvolvimento?”. – Pedro Bial, em O Poder
da Escrita: Websérie Exclusiva.
Episódio 2 – A Função do Texto na nossa Vida
Breve Introdução
Bial diz que, hoje em dia, todo
mundo tem voz. Em meio a tantas palavras, frases, hashtags, só se destacam aqueles que sabem ser objetivos e
organizar suas ideias. O autor convida o leitor a explorar com ele os salões,
cômodos e corredores da língua, e de uma de suas mais belas manifestações.
A Função do Texto na nossa Vida
Se fosse para apontar uma função no
texto, na vida, seja ele falado, seja ele escrito, ele representa a ponte entre
as pessoas, representa os elos entre solidões, e maneira que temos de trocar
testemunhos, de perguntar para outros ou para o outro no sentido mais amplo: “Você
não está achando alguma coisa meio estranha, tá todo mundo afetando
naturalidade, será que isso aqui não é meio absurdo...”. E assim se estabelece
uma cumplicidade. Não é só você que está sentindo alegria. Não é só você que
está sofrendo. “Estamos juntos! O texto aproxima as pessoas”.
Todos Nós Escrevemos
“Tudo é Texto!”, afirma Bial. E
pergunta se você já se deu conta disso. A quantidade de texto que a gente
consome, todos os dias. Queiramos ou não todos nós escrevemos. Seja um romance publicado,
seja uma mensagem no celular, não tem jeito. Um tweet de 140 caracteres pode dizer muito mais do que uma
enciclopédia mal escrita. Texto é feito de estrutura, métodos, características,
gêneros, estilos. Texto é poesia. Texto é técnica.
As Regras de George Orwell
Bial diz que, em seu livro Política e a Língua Inglesa, George Orwell
estipula algumas regras: “Nunca use uma metáfora, que você está acostumado a
ver toda hora.”; “Nunca use uma palavra comprida, se pode usar uma curta.”; “Se
poder cortar uma palavra, corte, sempre.”; “Nunca use a voz passiva, se você
pode usar a voz ativa.”; “E nunca use uma palavra de outra língua, ou um jargão
de área específica, se você pode usar uma palavra do dia-a-dia.”. “E quebre
qualquer uma dessas regras, antes de escrever algo ruim.”.
As Necessidades da Escrita
Bial fala que, frequentemente,
alguém o aborda para saber sobre escrita. O que faz alguém escrever, o que move
alguém a escrever. Em uma palavra: “necessidade”. A gente escreve porque
precisa. Escrever para fazer “fru fru”, não tem sentido. Tem que ser algo que
empreste sentido à vida, que dê sentido à vida. Escrever organiza os pensamentos,
organiza as emoções. O que move alguém a escrever é a sua necessidade de
escrever. E a necessidade e o desejo do outro de te ler. Você pode não saber,
mas ele existe. É isso!
A Busca Constante
Essa busca por conteúdo, por
clareza, concisão e humanidade, são os 04 pontos cardeais do texto, “não acabou
para mim, e não vai acabar nunca.”, diz Bial. E-mails, apresentações, mensagens
de WhatsApp, textão no Facebook, você passa o dia escrevendo e
nem se dá conta disso nem percebe, afirma. Uma boa escrita é essencial, tanto
na sua vida pessoal, como profissional.
“Eu sou Pedro Bial e quero
conversar com você sobre o ato de escrever.”. “Nos vemos em breve!”.
Afirma-se, ao fim: “A Experiência
continua nos grupos de WhatsApp com exercícios, reflexões e referências
literárias”. – Pedro Bial, em O Poder da Escrita: Websérie Exclusiva.